domingo, 13 de junho de 2010

indiferente - Lucas Jammal

A matemática é minha comida,
e eu nunca tenho fome,
eu sempre tenho gula
quando abro minha cabeça,
para pegar o chocolate amargo
que vem da pupila
ou as balinhas coloridas,
que brilham na íris

cabeça para cima,
nariz torto...
cabeça para baixo,
olhos abertos...
cabeça para um lado,
ouvidos tampados,
cabeça para o outro,
corações fechados

e eu ainda acredito
que o mundo irá mudar...
pois o que o vermelho provoca
não foi para você,
e o medo do azul,
não é nada pessoal
a ambiguidade do verde
só que te segurar,
o sol do amarelo,
nunca quis te cegar,
e o cheiro das rosas,
querem ver você mudar
e mudar para melhor
depende tudo de você

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