ela escondia aquele gozo,
daquele orgasmo cerebral
com o cérebro no joelho
e aquele buraco negro daquele olhar meigo...
atraíram as cores de minha face,
que saíram voando para o ar ácido,
que ardiam a pele em um inverno seco
onde se houvesse chuva,
até o sol tomava banho de piscina
e depois se escondia novamente,
dormindo de baixo da Terra,
esperando a Lua, em seu sonho aparecer,
para olha-la discretamente,
sem ela poder perceber,
para que não se assuste
por pensar que está pelada
Nenhum comentário:
Postar um comentário