Vou me matando aos pouquinhos, pois assim não dá medo,
Não quero saber que estou morrendo,
Vou deixando meus sonhos, minha vida em segredo,
E é dentro desse vácuo que estou querendo...
Não quero saber que estou morrendo,
Vou deixando meus sonhos, minha vida em segredo,
E é dentro desse vácuo que estou querendo...
Vou morrendo delicado, com a falta de ar,
E, friamente, vou me distraindo,
Francamente, nunca estou sorrindo,
E pra perder a consciência, vou me embebedar...
E, friamente, vou me distraindo,
Francamente, nunca estou sorrindo,
E pra perder a consciência, vou me embebedar...
Meu prédio não tem rede, mas meu medo é gigante,
Ainda consciente como um pequeno elefante...
Deito na cama, pra esquecer da vida...
Ainda consciente como um pequeno elefante...
Deito na cama, pra esquecer da vida...
E, com medo do futuro, eu penso no passado,
Chorando aos berros, calado,
Caminhando para o inferno que só existe ida...
Chorando aos berros, calado,
Caminhando para o inferno que só existe ida...
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