Poesia mais imensa são os olhos,
Que ao quieto chama tanto a atenção
Par de luzes radiantes,
Par de fogo que mais queima...
Que ao quieto chama tanto a atenção
Par de luzes radiantes,
Par de fogo que mais queima...
E quando Saturno pede por um olhar,
Se perde no tempo de sua morte,
Sabe quanto demora alguma sorte,
Sabe mais da vida que qualquer deus...
Se perde no tempo de sua morte,
Sabe quanto demora alguma sorte,
Sabe mais da vida que qualquer deus...
Só quem sabe do tempo, sabe da vida,
Só quem em vida cresce, sabe da morte...
E como morrer é diminuir...
E viver é um infinito fluir...
Só quem em vida cresce, sabe da morte...
E como morrer é diminuir...
E viver é um infinito fluir...
E tudo que me dizia teu olhar,
Sobre a vida, sobre a morte, sobre o tempo,
Dentro disso tudo me fez perder,
Talvez tudo isso e talvez até você...
Sobre a vida, sobre a morte, sobre o tempo,
Dentro disso tudo me fez perder,
Talvez tudo isso e talvez até você...
Ando distraído, no olhar,
Do amor, da fama, da família,
do sol e do luar...
Fecho os olhos, penso, na cama:
Do amor, da fama, da família,
do sol e do luar...
Fecho os olhos, penso, na cama:
Poesia mais imensa são os olhos,
Fazem do meu caos uma razão,
Par tão paranóico, ambulante,
Dono de uma luz que sempre teima...
Fazem do meu caos uma razão,
Par tão paranóico, ambulante,
Dono de uma luz que sempre teima...
Dono de um sentir que nunca mente,
Dono de uma dor que não se vence,
Dono de um calor que não se sente,
Dono de alguém que não pertence...
Dono de uma dor que não se vence,
Dono de um calor que não se sente,
Dono de alguém que não pertence...
"Poesia mais imensa são os olhos,
ResponderExcluirQue ao quieto chama tanto a atenção
Par de luzes radiantes,
Par de fogo que mais queima..."
Belo isso.
"Poesia mais imensa são os olhos,
ResponderExcluirQue ao quieto chama tanto a atenção
Par de luzes radiantes,
Par de fogo que mais queima..."
Belo isso.