sábado, 30 de julho de 2016

amor mata - Lucas Jammal

Quando transo,
Imagino,
Entro em transes...
Fico quase feliz,
Encantado...
Mas depois,
Eu imagino,
Desiludido,
Querendo algo...
Mas querer é vazio...
E então eu escrevo,
Imagino,
Mando o poema pra alguém,
A pessoa lê,
Sem eu saber o que escrevi...
Mas então,
Eu imagino,
Que seja algo maravilhoso,
Mas não é...
É só mais um poema como outro qualquer...
E fico o dia inteiro

Imaginando

Que você bem podia ser
Um café com pão,

Você roubou

Meu coração
Imagino,
Que você vai
Ficar sempre ao meu

Lado

Eu

Imagino

Que o meu ser
Ultra vitorioso, é são
E meu peito, amoroso
Rosna o amor em vão
O meu ponto também

Como meu pinto
Ouve o que ninguém
Merece nunca ouvir,
Esqueça tudo o que disse.
Rápido! Vá sentir!

Seu corpo recebendo
Um corpo muito quente
Amo e fico carante

Vago e sem solução,
Amor mata
Gula, não,
Inteligente, então,
Não faço nada além de comer,
A maldição do meu próprio ser.



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