Que tipo é esse de sereia,
Que nunca pisou no mar,
E nunca sentiu o calor da areia?
Queria tanto lhe mostrar...
As palavras se perdem na mente,
Mas eu tento sempre guardar,
Sem você me sinto carente,
Precisamos viajar,
Pelos oceanos, num barco quase vazio,
Só eu e você, naufragar,
Numa ilha distante e mergulhar
Num mar bem frio.
Preciso pegar na sua mão,
Embaixo da sombra de um coqueiro,
Cantar e tocar o violão,
Respirar o ar verdadeiro...
Sair desse ridículo celular,
E começar a conviver,
Temos tanto o que ensinar,
Temos tanto o que aprender
Fora desse mundo bi-dimensional,
E mergulhar em um de infinitas dimensões,
Pensar em como seria legal,
A vida longe das razões...
Mas não deixar de sermos responsáveis
E montarmos juntos nosso futuro,
Fazer dos tempos bons e memoráveis
Sentir a paz de ter vivido um amor maduro.
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