sábado, 23 de julho de 2016

Soneto Banal - Lucas Jammal

Você (leitor) anda tão banal,
Assim como todo mundo,
Amargo, sem sal,
Negando a cada segundo,

o que eu chamo de amor.
Banal é a alma,
Que sempre está calma,
Quando longe de uma flor...

Aonde está a emoção,
Restou no mundo um coração,
Ou sou eu que estou tão frio?

Minhas palavras são todas banais,
Sentimentos não sobraram mais,
Dentro do meu olhar vazio.

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