Num cemitério eu quero brincar,
brincar de morto, com a saudade,
vezes silêncio melhor expressar,
vezes tortura, vaidade.
Seu defunto, canta pra mim,
enquanto palavras comer,
sabe? Minha vida é assim,
vou brincar até morrer.
Nas sombras, brinco, abençoado,
pelas cidades, correndo, pelado,
já que ninguém me vê, afinal...
Sem você, não sou criança,
mas brinco, com a esperança
de morrer igual.
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