Você sabe que tenho heliopatia,
Você sabe que eu adoro me entrevar,
Não adianta vir com poligrafia,
Pois é só na escuridão que sei amar.
Você conhece meu coração baquista,
Meu acrotismo poético a se ustular
Em teu fogo sombrio eu perco a vista,
E começo minha aravia particular.
Nessa canção da sombra estranha e deformada,
Na grazina fértil do meu querer calado,
No sentir completo da minha alma despedaçada,
Na curtição da dor do meu adágio afobado.
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