Morro de medo de te ver sorrir,
Pois não quero te ver sofrer.
O vazio eu sempre busco sentir,
Somente o vazio pode satisfazer.
Eu morro de medo de estar ao teu lado,
De ser convidado sem saber ser o prato
E perceber o teu soneto dissimulado,
De não sentir e parecer tão ingrato.
Morro de medo de ter que cantar
E te fazer chorar, sem sentir nada,
Eu morro de medo do medo de amar.
Tão bom ser escuro, tão bom ser oculto,
Eu amo tua aura escura e apagada,
E odeio tudo que não é vulto.
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