Um outro estudante empírico,
estudou as prosas mais românticas...
arrumou uma namorada,
depois de velho,
com coração partido...
e a matou.
chegou em casa,
ligou a tv,
ficou entediado...
arrumou mais uma namorada pela internet...
eles foram sair, ver um jogo
" eu consegui! " ele dizia...
deu um beijo nela...
e a matou.
" ela nem sentiu meu corpo ainda...
e curiosa, dizia alguma coisa sobre os poetas...
e furiosa, deu dois tapinhas nas minhas costas, falando alguma coisa sobre alguns namorados...
e com pressa, parou de dizer...
eu fiquei assustado...
enfiei uma faca nela...
ela gemeu...
e morreu. "
" imagine a mulherada,
com um amor igual ao meu...
sairia matando
e ainda escutando,
que são psicopatas,
ou não...
você me deixou assustado...
quanto sofrimento! "
e matou a quarta.
Ele sabia que se sentia sufocado,
dizendo pra quinta,
que era um louco-psicopata...
ela era muito gorda...
e ele a matou.
" quero ir para um convento de carmelitas!
Ouvir um cd autografado do Skylab,
não aguento mais...
eu mato essas mulheres,
pois sou vagabundo,
o homem que trabalha,
morre por mulheres. "
e matou a sexta...
a sétima, coitada,
morreu pelada...
e os anjos, coitados...
ficaram todos apavorados...
a oitava, se chamava Mel,
era mulher fiel
e bixessual...
não sobrou uma gota...
quando o povo do lado começou a falar...
o psicopata a levou até a porta de casa
e a matou.
a nona era jovem...
tinha a piriquita quente...
falava de todos os garotos,
que queria namorar...
e saia com os garotos inquietos...
um dia, quando ela voltou,
pra casa do seu amor...
estava tocando uma música dos beatles...
" number 9, number 9... "
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