Tudo que tenho são pessoas fracas,
Aquelas, que fracassam no amor,
Pessoas felizes, gordas facas,
Que cortam no meio, o macarrão incolor.
Da pátria, eu tenho grandes traidores
E os nacionalistas de plantão
E também, aquele povinho das flores,
Que apoiam os maiores genocidas da nação.
Pessoas fracas me corroendo por dentro,
Entram bem no meio e desviam meu centro,
Com esse passar de anos que me segura em vão.
E então, insatisfeito, penso em atravessar o mar,
E deixar esse lugar podre, chamado de lar...
E enterrar, com meu país, meu coração.