comendo uma flor,
aberta de pele
rica de sangue...
na cegueira do dia...
esquece da noite...
pondo a lua na ditadura...
rosnando vermelho...
escancara as pernas
contorna a mente...
oculta a mulher...
não pode sair...
coração, consciência,
entranha a demência...
invade seu corpo
tinindo o silêncio
obscuro de dor.
Sem gozar, pensamento esganado...
envagina, além de tudo o cérebro!
mete, mete, mete, mete, mete!
escancara mais uma vez a floresta do caçador
sacode a mente cheia de ardor
sacode a pele que sangra teu calor!
aonde está o amor?
dentro do quarto dela...
envolvem-na com a combustão do pau do diabo...
virgindade roubada...
imagem deletada...
opção regurgitada,
lei ignorada!
ejacula sem deleite,
na carne de enfeite,
tratada e deliciada,
a noite vem forçada,
resfriada de agonia...
mulheres guerreiras,
união, união!
livrem-se dessa compulsão!
habitem já a revolução!
escutem a coragem!
resgatem a prudência!
persistência, persistência...
ostentar a consciência!
rápido, rápido, correr dos demais!
rápido, rápido, alcançar a paz!
afasta este cálice!
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