oh, punhal na mão,
a doce sensação,
de ter no coração,
sentindo a morte,
desentupindo essa agonia,
me fazendo respirar...
oh, punhal da solidão,
do lamento em vão,
de me jogar...
oh, punhal do pensamento,
que me impede de viver...
que me impede de falar...
que me impede de amar...
assim como eu lhe impeço,
de entrar-te em meu peito,
oh punhal imperfeito,
o punhal do covarde...
o punhal sem justiça...
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