O sapo
Tirou o cigarro
Da boca dela...
E lhe deu um beijo,
Lhe encheu de calor...
Não era sapo,
Não era roupa,
Era homem...
O homem,
Abraçado com ela,
Era perfeito
E só vivia por ela...
Ela o vestia,
Mas ele não era roupa,
Era homem!
Ela, sem roupa,
Com homem,
Sem frio,
Sonhava
E se assanhava,
Com sua única roupa,
Que não era roupa,
Mas era homem.
O homem botou o cigarro,
Na boca dela,
Correu do fogo,
Correu do sol
não era homem,
Não era roupa,
Era sapo.
O sapo,
Virou sopa,
Virou roupa,
Não era homem,
Não era sapo,
Era roupa,
No guarda-roupa.
Ela abriu o guarda-roupa,
Desapontada,
de tanta roupa,
Mal lavada...
E sem nenhuma,
Pra ir pra festa...
E ela detesta,
O bando de roupa,
Que parece sapo,
Em um guarda-roupa,
Que parece sopa,
De coisa estragada,
De gente usada,
Que não era gente,
Mas, quase nada.
Tirou o cigarro
Da boca dela...
E lhe deu um beijo,
Lhe encheu de calor...
Não era sapo,
Não era roupa,
Era homem...
O homem,
Abraçado com ela,
Era perfeito
E só vivia por ela...
Ela o vestia,
Mas ele não era roupa,
Era homem!
Ela, sem roupa,
Com homem,
Sem frio,
Sonhava
E se assanhava,
Com sua única roupa,
Que não era roupa,
Mas era homem.
O homem botou o cigarro,
Na boca dela,
Correu do fogo,
Correu do sol
não era homem,
Não era roupa,
Era sapo.
O sapo,
Virou sopa,
Virou roupa,
Não era homem,
Não era sapo,
Era roupa,
No guarda-roupa.
Ela abriu o guarda-roupa,
Desapontada,
de tanta roupa,
Mal lavada...
E sem nenhuma,
Pra ir pra festa...
E ela detesta,
O bando de roupa,
Que parece sapo,
Em um guarda-roupa,
Que parece sopa,
De coisa estragada,
De gente usada,
Que não era gente,
Mas, quase nada.
Povo doente,
de sopa estragada,
de sapo escondido,
de roupa usada
e homem pervertido...
Nenhum comentário:
Postar um comentário