Tanto te amo, amor,
Mas os brinquedos me devoram,
É que a hora de morrer passou
E eu me mantive criança.
Mas você ama adultos, amor
E eu só causo confusão,
Eu sou uma tremenda decepção,
Sou um poço fundo de dor.
É até muito triste eu insistir,
em te chamar de amor...
Pois crianças não tem um amor,
Crianças só tem brinquedos.
E há crianças que nem tem brinquedos,
Mas sentem a vontade de brincar,
E confundem com a vontade de amar,
Pois o amor está solto no mundo!
Será que trabalho mesmo?
Será que dirijo mesmo?
Ou será que é tudo brinquedo
E tudo parte da minha imaginação?
Pois não pude trazer um amor perto,
Mas sim deixar mais confuso,
Não pude crescer por dentro,
Pra depois poder amar.
Mas eu quero tanto amar!
E se tem alguém adulto pra você,
Não significa que eu vou ser
Adulto para alguém.
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