Feliz, em teu gigantesco palácio,
Beijando, alucinado, teu tapete vermelho,
Aquele tapete, onde você pisa teus pés,
Na fila para ser mais um
A ter a cabeça decaptada.
Eu abraço aquele tapete vermelho,
Quentinho, eu finjo que é você...
As vezes queria ter nascido mulher,
Só pra poder te entender...
Eu tenho tanta coisa pra te dizer!
Eu digo sempre um porção de coisas,
Que parecem as mesmas, mas não são,
Se o poema é de amor,
Ele não é nunca clichê!
Não se julga clichê o que vem do coração!
Sou um bobo da corte que recita teu poema,
Mas ninguém ri, pois é de amor...
E meu amor é tão sem graça,
Que se transforma em desgraça
E não em algo acolhedor...
Mas só quando me apaixonei pela rainha,
Que o rei e a rainha riram de mim,
Primeira vez que fiz rir... e já começo a chorar,
O amor se tornou em uma piada sem fim...
E mesmo cheio de humor, o rei resolve me matar.
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