Lúgubre é a autópsia do funeral gótico,
Da melancólica madrugada assasinada
Pelo melodramático político exótico…
Sinistra e terrível é nossa vida desalmada.
Tenebroso e macabro umbral,
Do morto que é deleite das baratas
E dos necrófilos que enterram o próprio pau,
Capados, da raiz, de forma exata.
Cutuca e cutuca o próprio câncer, o artista
E o câncer vira um pincel nazista,
Que do morto faz ressuscitar um homem viril.
Já não sei mais se sou psicopata ou se tenho depressão…
Se vivo na fantasia ou morro no coração…
Ou se o mundo é mais sombrio que esse poema vil…
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