Sua boceta grita em meu ouvido,
Suavemente o nome do perigo,
Cheia de dentes, morde meu pescoço,
Eu viro almoço…
A gente joga fora,
Tudo que é canção de amor…
Fico em silêncio, vou embora,
Faço de tudo pra você sentir dor.
Quebro os dentes da boceta,
Ao enfiar minha potência.
Você faz até careta,
Desenvolve demência.
E no nosso autismo,
Eu fodo sem prazer,
Eu fodo no maior cinismo,
Até ontem, você nem queria foder…
Sinceramente, eu duvido,
Você conseguir me esquecer…
Agora eu começo a fazer sentido…
E a banguela começa a se desfazer…
Antes eu tinha medo dos dentes da vagina,
Mas hoje eu tenho pau de aço,
Não perdoa velha, nem cabaço,
Não perdôo nem o namorado da menina,
Aquela menina esquisita,
De 64 dentes,
Fazia um sorriso lindo e tão carente,
Com a xereca narcisista.
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