A minha falta de empatia,
Aquece o teu coração,
Soa como poesia,
Você é apaixonada pela solidão.
Hmmm um homem que mata
É muito bom, não é não?
Finjo ser um psicopata,
Só pra poder segurar tua mão.
Pois com esse ar de assassino,
Tão frio e calculista
Bandido e masculino
Me faz comer qualquer feminista.
Flores, chocolates, faz-me rir,
É só um teste de urina
Que lhe entrego pra te fazer sentir,
A secura da tua vagina.
Pois em você só há amor no medo…
E pra sempre eu irei lhe ignorar
Até você achar que eu tenho algum segredo,
Vou beber cada lágrima que você chorar.
Minha baixíssima tolerância ao tédio
E minha versatilidade criminal
Formam um extremo remédio,
São tua maconha e teu floral.
Vem, moça, me chama pra tomar vinho,
Mas não vou poder aceitar,
Eu prefiro tomar sozinho,
Só tomo se você deixar eu te chicotear…
Você ama minha manipulação,
Eu amo te maltratar,
Eu vou te arrebentar no chão,
Teu chão eu vou arrebentar.
Vou te levar ao hospital toda moída,
Pois eu sou cavalheiro, afinal,
Cavalheiro noturno, sem vida,
A vida me ensinou a ser mau.
Psicopata nas horas vagas,
Mas por dentro, um poeta sensível,
Que escarra em tudo que afaga,
Pois odeia controlar o nível.
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