Com uma metralhadora na mão, Deckard, corria mais uma vez dos andróides,
fugindo com sua esposa e pra ela, disse, olhando para todos os lados:
- Oh, não, eles estão por toda a parte,
esses animais anti-sociáveis,
que falam tanto do amor,
sem ao menos conseguir senti-lo...
esses bichos horríveis, estranhos, loucos.
- mas qual é o nome desse tipo de criatura?
Sua esposa dizia desesperada.
E ele respondeu:
- Poetas
- Ah, meu Deus, que horror!
Acredita que um desses proto-tipo é meu amigo?
- Então livra-te dele!
Que este não pode infectar a nave...
cuidado se ele arruinar com o professor...
cuidado se ele mexer com o teu interior!
- Ele sempre volta, ele sempre volta, ele sempre volta...
é uma aberração!
- Cuidado, atrás de você!
O fim de Deckard e sua mulher quase chegou,
quando o tal poeta, de surpresa, apareceu
- vasto vasto é o mundo,
pequeno é o meu coração,
nele não cabe o tão profundo
que vem da minha canção...
- Oh, essa não, Deckard, ele está recitando de novo!
- pare com isso, terrível monstro,
Não vamos cair na sua armadilha!
O poeta virou uma criatura assustadora
e arrancou do peito o próprio coração.
pequeno é o meu coração,
nele não cabe o tão profundo
que vem da minha canção...
- Oh, essa não, Deckard, ele está recitando de novo!
- pare com isso, terrível monstro,
Não vamos cair na sua armadilha!
O poeta virou uma criatura assustadora
e arrancou do peito o próprio coração.
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