esse negócio amarelo que fica debaixo das unhas...
disseram para chama-la de amiga...
o negócio amarelo come minha pele...
e ela, minha amiga, fica pelada que nem eu...
você me diz gosto,
mas eu te amo,
você diz tipo,
mas eu te amo,
você diz aff,
mas eu te amo,
você se incomoda,
mas eu te amo,
você se acomoda,
mas eu te amo,
você aceita, não, tenta falar...
mas eu te amo,
você sai correndo,
mas eu te amo,
eu te amo,
mas eu te amo
e eu te amo,
mas eu te amo...
e se eu te amo,
mas eu te amo...
você me oferece ajuda,
mas eu te amo...
quem saiba um dia...
mas eu te amo...
a gente possa...
mas eu te amo...
e quando você diz não...
mas eu te amo...
será que eu devo ir para algum lugar?
Mas eu te amo...
estou tão...
mas eu te amo...
estou achando que alguém me matou...
mas eu te amo...
ou eu me matei?
mas eu te amo...
ou algum pensamento morreu...
mas eu te amo...
meu cérebro é gelatina...
mas eu te amo...
alguma coisa é alguma coisa...
eu tento voar,
mas como eu sei que eu sou um pássaro,
mas eu não sou um pássaro...
mas eu te amo...
será que não tem ninguém ai dentro?
ou não ninguém aqui dentro?
Aonde eu estou?
Mas eu te amo...
você está muito, muito longe,
em um outro universo,
namorando com outro cara,
eu nunca te dei um beijo,
mas eu te amo...
será que eu estou drogado e não sei que estou drogado?
Como vou saber, se não sei?
tenho tanta alucinação...
e esta é uma casa perdida,
mas eu te amo,
e eu sinceramente penso...
Ah: a palavra é vã
prende e vira maldita,
agora você fala...
você sabe o que está falando?
Este poeteiro tem a ambição de um...
tenho tanta alucinação...
mas eu te amo...
eu nunca te dei um beijo...
mas eu te amo...
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