Ah, você muito longe de mim...
AH: é bom,
sexo em público...
eu tento te agarrar...
você parece estar normal e desmaia que nem uma pombinha...
eu poderia sair do lugar...
e entrar, sim, entrar!
não, não quero ser capado
e não quero morrer
e não quero me machucar...
amo e eu...
eu só tava...
tentando te agarrar até o fim da festa, me divertir com você,
mas estavam me transformando em um cara normal...
ah, eu não...
ah, sim, eu...
e o que eu queria fazer era tão incorreto,
mas justo...
e a minha vez?
Oh, vossa doce imaginação...
cada vez que eu fosse te beijar,
machucaria ele...
mas cada vez que eu não te beijo,
me machuco...
tudo era tão normal...
tudo em preto e branco...
e eu só queria transar em público...
e eu não iria conseguir te levar para algum quarto (?)...
quero te chamar para sair e entrar aqui em casa...
você gelada de vestido...
eu cheio de fogo,
querendo te derreter...
Você, sem saber quem eu era,
você, santa no altar...
você, jamais saberá que sou a resposta certa...
digo, certo em tentar fazer em você, transar...
mas se quiser parar de brincar...
mas me deixe te encontrar,
me deixe te mostrar e encostar em você...
mas eu sei que sou e eles...
eles falam em vão!
Você, ou qualquer uma...
e agora, que chegamos no motel...
nosso amor não está só no papel...
existem tantos preconceitos...
Ah! Como eu odeio preconceito...
eu tenho uma alma de puta.
Ah! Se puta é um palavrão, freira também é!
Ah! Quero transar com a estátua da liberdade!
Mas como não posso,
vou trepar na árvore...
Ah! Duas jabuticabas...
Ah! Ela é uma garota selvagem, comigo em uma árvore...
Ah! É proibido proibir!
Ah! Noventa e nove não é cem.
Ah! Eu quero estar nu
e nunca mais botar uma roupa de novo, na vida ou no sonho...
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