Abra-te, rosa escancarada!
Da entranha mais maléfica que morre,
quando o gozo, a vida inteira, pela veia, corre,
quando implora para que a obviedade seja desmascarada...
E como um monstro, afasta o mundo,
que não viria e que já afasto,
desconfia do mais profundo,
amor que me dá nojo, de tão vasto...
São umas vinte mulheres, filhas da puta
e tu desconfia só de uma
e por essa uma bunda, fica biruta!
É essa mulher que escancara a rosa, um tanto...
um tanto filha da puta, pois o que arruma,
não é tesão alguma, mas espanto!
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