Vamos menino, você está em um cassino colorido,
Dentro de teu corpo rural, há uma legião urbana,
Venha para a cidade, correr pra ser mais um esquecido,
Venha se desfazer de uma vida mais humana.
Vamos menino, esse é teu destino,
Você precisa morrer pela economia,
Mas não te deixo morrer pela poesia,
A falta de cor difere a vida do cassino.
Menino, não chore, você está cantando,
E não desafina, mesmo eu te enforcando...
Você joga bem o jogo da vida mística...
Mas esqueça a vida. É hora de morrer,
Mas antes cante o hino, sem se esquecer,
Que tua morte será por uma causa artística.
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