domingo, 30 de maio de 2010

a dança dos anjos sobre as chuvas vermelhas - Lucas Jammal

querida, nós não iríamos cair
olhe para sua outra vida...
antiga ou nova...
não se sabe quem morreu primeiro
nem quem morreu por último,
contornando as estrelas
voe com os anjos,
agora nesse sonho perdido
não me deixe aqui sozinho
fico perdido sem você
mas do que eu já estou...

A dança dos anjos sobre as chuvas vermelhas...
o céu das chuvoso rubi...
querida, vamos lá?
nós não iríamos nos molhar...
eu não quero morrer de noite
quero sempre acordar mais um dia
mas eu não consigo acordar cedo
então segure minha mão
e me diga que não é tão tarde de mais
que eu não estou atrasado para o trabalho de ontem

quando eu era estrela,
eu estava em um palco
esfregando um pano que parecia um fio dental nos meus olhos,
pois era a única pequena coisinha pequena que tinham para me dar,
tudo isso porque uma chuva vermelha caiu em meus olhos
com uma temperatura de 40 graus
eu não resisti de tão ardido,
passei a noite sem dormir,
com a coisinha em meus olhos
sem conseguir escutar nada,
a não ser aquele cheiro
do quadril cor de rosa

sábado, 29 de maio de 2010

magnitude da magnólia - Lucas Jammal

olhe para o céu
e verá uma estrela como eu...
Inês Perada está Desesperada,
para sair da gaiola
e poder ir para a balada
e conversar com suas amigas,
mas oh aquele perfume...
não quero eu perder de vista...

eu olho para baixo...
para não escorregar
no chão áspero
de sapatos de Prada
eles me disseram:
" bebê, você é um homem rico,
bebê, você é um homem rico também "
mas eu prefiro ser um asno que te carregue...
do que te derrubar
quem sou eu para te prender Capitulina?

os homens velhos de hoje...
não resistem aos cheiros das árvores
Únicas em um mundo urbano
acostumados por natureza néon da noite
e no dia a luz da televisão ou do computador
uivando para o google ou se enganando no orkut
quando roçam lenhas desconhecidas
e levam para casa,
só para passar uma noite quente.

pequena coisinha pequena - Lucas Jammal

pequena, coisinha, pequena...
apertar venha aqui...
em mim você é
e eu sou você
todo mundo é um
todo um é um mundo diferente

quero comprar seu perfume...
só encontro em você...
delicada é forte
energia recarregada de lágrimas...
felizes pelo amor
com toques invisíveis
você está em um caminho especial
com seu próprio jeito especial
" além do horizonte,
existe um lugar
bonito e tranquilo "
venha comigo querida

olhos... dois buracos negros
atraindo-me para sua face branca
pele macia...
eu sou só um cara
três vezes três...
a ultima revolução
será o fim?
então vamos seguir " todas as crianças boas ",
" Mamãe Maria " disse que " elas vão para o céu "

terça-feira, 25 de maio de 2010

fly by night - lucas jammal

1: the walk in a dark star
2: make fun of colored minds
3: Indian giver
4: make ends meet
5: the copycat
6: streached and shrunk
7: out of breath
8: fed up
9: keeping an eye out for the moon
10: hit the sack
11: fly by night

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Deixe o monstro te abraçar - Lucas Jammal

Com o olhar de cachorrinho
Frankenstein só queria um pequeno monstro gigante,
que pudesse ele abraçar
e depois sair correndo.

Com os olhos bem abertos
vinha Alex tomando olhos de leite
" um poeta tanto mente
que a dor que deverá sente "

a garota fofa e bochechuda
dizia para deixar o monstro lhe abraçar,
porque nó céu tudo está bom

estamos todos muito calmos
a pontos de nos esquartejar
você é meu melhor amigo

domingo, 23 de maio de 2010

Quem sou eu? II - Lucas Jammal

O louco era bom, o bom era mal, o mal era normal, o normal era louco... e você pergunta quem sou eu... bom... eu não sou ninguém. Não sou quem você pensa que eu sou, você acha que eu sou um poeta... eu não sou um poeta! Um poeta escreve poesias! Eu não escrevo poesias, elas é quem me escrevem. Meu dia-a-dia... fatos da minha vida, se eu escrevesse poesias... não contaria sobre mim, porque não sei o que eu sou e nem quero saber. Na verdade não sei de nada, a única coisa que eu sei, é a mesma que todos sabem, só sabemos que nada sabemos homo-sapiens que não sapiens de nada.
Sabe... nas aulas de trovadorismo... cantigas de amigo, me lembram do passado... cantigas de amor me lembram do futuro... cantigas de Maldizer me lembram dele ou diretamente de você. Cantigas de escárnio me lembram... me lembram de mim, mas não conta pra ninguém, ok?

Estrela nova - Lucas Jammal

A cidade e as estrelas de néon
nas placas dos motéis de Las Vegas
ou pelo menos em São Paulo,
amor, vamos nos jogar na cama,
em direção dessas estrelas
que brilham mais que as antigas

Mas vendo Lucy a garota imaginaria,
fugindo com minha droga Psico-diária,
que me faz normal no dia,
vivendo com Alice no pais das maravilhas
eu não vou sair de lá!

minha propaganda de cerveja,
venham agora comprar tudo!
rápido passa a advertência
assim como voa a consciência

nunca vi tão noite colorida,
e tanta gente colorida...
" eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal. "

além da polução noturna...
veio a mim a poluição noturna

não me lembro da ultima vez que sonhei com você.

conchas de praia - Pedro Simões e Lucas Jammal

Escuto as ondas do mar
é o vento a me levar,
o sol a me esquentar
é a menina a me olhar

Eu ando daqui até ali
e os olhos a me seguir
eu vou daqui até ali
e a paixão a me perseguir

conchas de praia...
vejo ela cantar,
tomando banho de sol,
em plena noite na montanha,
ela diz ser só um sonho
quando vira o olhar para mim,
sem acreditar que eu sou simplesmente
filho de Netuno

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Homem - Lucas Jammal

O homem é homem. O homem é um macaco que quer ser louco, um louco que quer dançar, um dançarino que quer cantar, um cantor que quer ser artista, um artista que quer ser arteiro, um arteiro que quer ser santo, um santo que quer casar.
O homem é tão criativo quanto Deus, na verdade é mais criativo que Deus e o diabo juntos. Enquanto Deus cria o amor, o diabo cria o ódio e o homem cria uma explicação para ambos os sentimentos. Deus cria a verdade, o diabo cria a mentira, o homem cria histórias. Deus cria paz, diabo cria guerra, homem cria justificativa. Deus cria a alegria, o diabo a melâncolia, o homem cria hipotese.
O homem é vinho, o homem é uma zurrapa. O homem é uma morsa, o homem é um bufão, o homem é um Perdigão, que cria tsurus.
O homem é o mais belo ser feio.
O homem é parasita, o homem é vegetal, o homem é canibal, ou não. O homem é caçador, o homem é presa, o homem é preso, o homem é vitima, segundo é claro, o homem. O homem é porco, o homem é rato, o homem é gato, o homem é cachorro, o homem é príncipe e o príncipe é sapo.
O homem é doce, o homem é amargo, o homem é azedo, o homem é salgado.
O homem, o único ser que se divide em raças, mesmo sabendo que só tem uma raça homem.
O homem é brasileiro, o homem é americano, o homem é urbano, o homem é globalizado.
O homem é Todo Mundo, o homem é Ninguém, o homem é mulher, o homem é machista, o homem é feminista, o homem é homem.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bancando o anjo - Lucas Jammal

nós somos pessoas prejudicadas...
bancando o anjo...
eu não quero que você mude...
para se tornar um revelador, na montanha mais alta...
nas correntes...
tem minha pequena alma em paz,
dentro de uma auréola inútil,
bancando o anjo
jogando a guerra para um mundo distante do nosso
estamos todos limpos,
esperando pela noite
para termos belos sonhos
atrás do volante,
a verdade é que estamos a quilómetros de distância,
curtindo o silencio,
se perdendo no céu de diamantes

terça-feira, 11 de maio de 2010

Acabei me perdendo - Lucas Jammal

achei-me uma estrela
digna de luz,
brilhante como o sol
brilhando tanto na noite
que me achei no topo flor
me achei tanto...
que acabei me perdendo

Achei-me pedra,
que estava tudo bem,
poder em mãos,
achei que com o poder teria coragem,
que não sairia do chão
então Deus derrubou o Titanique
e eu achei que não iria me perder em um náufrago
me achei tanto...
que acabei me perdendo

Achei-me vida,
que teriam pena de mim,
que poderia ser assim
lá no topo da montanha
onde não sabia o que estava fazendo,
quando achei-me morte,
ao ver o sol se pondo
e as árvores balançando
achei-me em guerra, nas florestas vazias
achei-me rei, achei-me Deus, me achei seguro...
me achei tanto...
que acabei me perdendo

domingo, 9 de maio de 2010

confessando-se para o doutor - Lucas Jammal

sabe... é que somos pedaços de vários semi-deuses na verdade...
todos com seus espíritos em nossos ouvidos,
atacando os nossos corações...
Como assim " o Escolhido? "
se somos nós quem escolhemos
Nós somos tão diferentes,
que mando Dionísio para a lua,
para fazer festa pra lá,
pois agora vou descansar,
já basta de dia raios de Apolo

Como, com uma só religião?
Somos tão diferentes,
viemos de lugares diferentes
com histórias diferentes
diferentes para poder contar
sabe... " eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal ".

Fui fazer uma visita ao doutor, na igreja,
mas quando confessei meus pecados...
as luzes da igreja apagaram,
os vidros se quebraram
e o padre não aguentou,
ele começou a rir,
talvez fosse de mim...
depois disso me expulsaram do submarino amarelo
e perdi todas as cores invadidas
que haviam na minha cara de palhaço,
"quando o dentista deu a ela um par de dentes que não prestava nem um pouco.
Então eu disse que me casaria, me juntei à porra da marinha e fui ao mar "

sábado, 8 de maio de 2010

minha pequena pantera - Lucas Jammal

esse é o sexo dos selvagens,
na verdade é ela quem está comendo,
o meu coração...
sem deixar sobrar nenhum pedaço...
se arrumando nesse jeito pela noite,
saindo como se não houvesse amanhã
como se todos os dias fossem o ultimo.

essa é minha pequena pantera,
que se diz onça quando vira a guerra,
para o lado negro da lua,
com qualquer cor que você goste,
com um tom de quarenta graus...
uma gatinha que muito mia
minha pequena um-sete-um

trincheirado - Lucas Jammal

Se escondendo do belo gato,
escondido estava o sujo rato,
preparando-se para se atirar,
no primeiro inimigo que chegar

De Apolo tinha medo,
sonhos não poderia ele ter,
não tinha tempo para beber,
dormia tarde e acordava sedo

são como campos de morangos aos pedaços para sempre...
eles tem duas bocas e um ouvido,
nós temos três ouvidos e nenhuma boca

como é bom estar aqui apertado...
quando uma bomba em mim explodir,
eu acho que vou conseguir sair

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Zurrapa de Dionísio - Lucas Jammal

ao pensar no tapete estragado,
se colocou o nobre a chorar,
lágrimas que não iriam adiantar,
para o tal grande adiantado

ao provar do vinho desgraçado,
se retirou o pobre para rezar,
orações que ouvidos não iriam dar,
os Reis que consideravam-no atrasado

por vomitar no tapete do rei,
o pobre da corte que não podia contradizer
teve seu fim com a cabeça decepada, por lei

com o tapete, não tinha mais os nobres o que fazer
mas depois dessa história, agora eu sei
que oh vinho ordinário ninguém irá mais beber

terça-feira, 4 de maio de 2010

o vomito do rei - Lucas Jammal

sou apenas o vomito do rei
a sua comida predileta,
a sua comida em excesso,
as vezes não tenho tempo para parar
para pensar no quanto sou explorado
vivo alucinado,
nas estrelas desencontrado,
sou um pessimista,
mas no fundo sou otimísta,
mas bem no fundo sou apenas um pessimista,
que se diz um fraco regurgitado,
que tinha tudo para ser forte,
exceto seu mole coração de pedra
que só tinha sentimentos voltados para si
por traz da cebola de vidro
porque oh, escravo insensível...
se estivesse no lugar do rei seria igual a ele

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Luz da bela audição? - Lucas Jammal

Quando traz a vida,
oh, grande amor
que a luz ilumina,
fica pequeno
e se transforma em um pecado,
quando vira cálice,
metido a boca fechada,
para degustar o vinho amargo,
da solidão desembestada

Oh Lucas Simões Jammal,
como pode dizer-se um tolo,
se tolo tão bom fosse,
protegido por Gil Vicente,
tu não é nada inocente!

Oh grande cavalheiro,
porque jogaste tua espada fora?
só por que chegou a mais difícil hora,
a hora de lutar,
para a paz agora conquistar
aonde está a adimirada coragem,
da luz da bela audição,
com um grande coração,
que a todos deve amar?
aonde está a sua luz?
de ti oh belo Simão desordeiro,
faz arte, metido a artista,
mas na verdade é só mais um arteiro

Sergio - Lucas Jammal

as ovelhas do seu pasto
costumava Sergio a proteger,
sabendo que estás tinham sangue de inocência,
ao verem a raposa, todas se punham a correr,
e mesmo difícil de paradas ele as manter,
continuava a suas ovelhas proteger

No pasto em que vivia,
Sergio soltava de ti um encanto,
sua amiga chamava de filho do rei,
filho do rei, mas não de santo,
mas continuava a suas ovelhas proteger
em um belo pasto que não tinha como maldizer

mesmo com oh, tanta dificuldade...
ele amava aquelas ovelhas
e preferiria deixar tudo em seu lugar,
portanto não o desafie,
pois com isto, saiba que nada irá ganhar!
porque é difícil do amor o valor separar

Leonardo - Lucas Jammal

era um leão,
como aquele que ouvia,
que também era bravo...
para poder ter a coragem
a persistência de uma pedra,
que evita água mole,
mais derrota qualquer gigante,
porque oh, só com tanta coragem,
que o leão virará rei
e criara boas leis,
com oh a grande sabedoria,
de alguém que receberá uma chave,
para abrir todas as portas,
mas isso só será possível,
para quem tem as portas abertas
as portas abertas do coração,
para entrar e sair os leões,
de uma grande batalha,
não importando a disputa,
sempre haverá um vencedor
e o perdedor ainda terá sua vez,
mas tome cuidado com as batalhas,
pois se sua chave cair em mãos erradas,
nas quais as invejas ardem os olhos,
suas portas serão abertas por qualquer um
fazendo difícil o seu império continuar,
pois invasões tomarão o seu lugar,
portanto tome cuidado,
oh meu caro Leonardo

domingo, 2 de maio de 2010

Amiga imaginaria - Lucas Jammal

você é minha melhor amiga imaginaria
me faz querer voar,
dos meus amigos me afastar
e te servir de escravo
" oh musa do meu fado,
oh minha mãe gentil "
oh rosa perfumosa
perfume envenenado
oh minha nova fonte de energia
eu me sinto mais seguro
quando sirvo uvas em sua boca
nos lindos lábios que eu não posso tocar...
você é minha melhor amiga imaginaria
eu sei que sou só um tolo,
mas eu ainda tenho fé que o meu sonho irá realizar
oh minha amiga imaginaria
dei a ti todo meu dinheiro,
mesmo sabendo que não tem como te comprar
oh minha amiga imaginaria
sua aranha perfumosa
soltou uma picada envenenada,
e arrancou um pedaço do meu coração,
como se fosse uma maçã deliciosa
oh minha amiga imaginaria

Quando jogaram pimenta em meus olhos... - Lucas Jammal

quando jogaram pimenta em meus olhos...
eu tentei chorar,
mas minha postura não consegui mudar
e o dia não pude eu desperdiçar,
querendo me vingar
pois não tinha eu tempo algum,
porque tempo é dinheiro,
e mesmo no fundo me achando um homem bom de bico,
nas costas sempre me chamavam de favelado,
e na frente fizeram de mim um homem esfarelado
eles começaram a me odiar,
quando jogaram pimenta em meus olhos
e eu não tive tempo de reagir,
portanto tive eu que mentir,
falando que até para mim aquela pimenta era um refresco
mas a mentira não durou muito e adivinhem:
eu explodi!
E me deram um sorvete de pimenta azul,
pensando que isto iria me acalmar,
fazendo eu perder o trauma que eu tinha com as pimentas
mas a única coisa que eu perdi foi meu emprego,
de vender maçãs em pleno luar,
lá no topo da montanha
onde eu via o sol raiá
porque agora estou eu cego
e não consigo ver mais nada

O karma surta - Lucas Jammal

esse é o mundo das camisinhas...
oh mama me deixe nascer,
oh mama eu quero viver,
mesmo sabendo que um dia eu vou morrer
eu não sei quando será,
por isso quero continuar
sinto falta dos cemitérios,
estamos em um mundo que aonde não há morte,
também não há vida!
aceite isso
o proximo morte não tera,
mas o problema é que é difícil de acreditar

oh pequeno mundo lotado...
eu estou crescendo
oh destino marcado...
me deixe viver

seu coração é vermelho,
é como uma maçã
talvez alguém irá morde-lo
não tem como evitar
você prefere não nascer?
porque acha que Deus criou Adão?
porque acha que Adão pediu Eva?
o karma surta!
oh kama sutra...
tudo o que vocês precisam é o amor
aonde está o amor?
aonde está tudo que vocês precisam?
aqui não tem ninguém!
Ninguém não tem nada

sábado, 1 de maio de 2010

86 - Lucas Jammal

garoto corcunda, você já percebeu que anda meio torto,
quando deixa tudo em um dia,
e começa a olhar para os outros,
pensando que o que você vê é tudo,
achando que sua vida é a maior?

São os três porquinhos!
O primeiro come o bacon do segundo,
que comeu o do terceiro,
que não teve pra onde ir
o dominó dominou o mundo
e em um segundo o fez cair

não cortem minha raiz
eu cresço para baixo
confiem em mim!
oh, gravidade...
eu não posso cair agora,
não em seus braços cheios de espinhos,
cheios de espinhos de rosas envenenadas

a viagem anti-esperada, do Selvagem - Lucas Jammal

" Plut Plat Zum "
palavras na minha cabeça
baixando palavras...
download completo...
criar nova pasta...
Nome: lobotomia
pasta lotada...
...deletar amigos antigos...
...meninas " tum tum tum "
serei eu apenas mais um?
O karma surta
oh, kama sutra!

eu quero estar pelado - Lucas Jammal

podem me chamar de louco...
achar que eu não tenho nenhuma razão,
mas oh, essas roupas apertadas
apertam muito ao meu coração
daqui a pouco eu morro sufocado,
é por isso que eu quero estar pelado!

me disseram que eu não poderia come-la de boca aberta,
mas oh, ela estava tão quente ontem
que não deu nem para eu me esconder,
era muito sangue a escorrer pela minha boca,
se eu não gritasse, eu morreria engasgado
e é por isso que eu quero estar pelado

tem gente que perde todos os dias da vida,
só por uma noite,
aonde esta a energia?
ai, que vontade de correr pela rua,
e ver meu sonho realizado
de mãos abertas estou eu, ajoelhado, careca e pelado
Ford, não imagine minha cena,
se você não for mais um tarado

trote da raposa - Lucas Jammal

vocês estão se enganando...
ao apontar um dedo para o outro,
são três apontados de volta para si...
e ninguém consegue explicar nada,
se você fosse rico dominaria o mundo,
se você fosse pobre sentiria menos falta dele

trote da raposa...
sol brilhante...
navegando no topo da montanha...
comendo até ficar triste...

as ovelhas vão andando pelo mesmo caminho...
e suas almas repetem a mesma frase:
" Faço o que vejo fazer pelo mundo "
repetem até convencerem-se que é uma boa desculpa