Quando eu era jovem,
Eu perseguia uma garota,
Ela dizia que eu era louco
E eu disse " todo mundo é louco "
E ela: " mas você é no sentido ruim "
Ela era branquela, se chamava África
E me deixava louco, sim!
Eu perseguia uma garota,
Ela dizia que eu era louco
E eu disse " todo mundo é louco "
E ela: " mas você é no sentido ruim "
Ela era branquela, se chamava África
E me deixava louco, sim!
Quando eu era sem noção,
Eu assistia o mundo,
Que girava sem razão...
Eu destruí meu escudo,
Pra ver o que tinha dentro,
Com a cabeça nas nuvens,
Eu virei o vento...
Eu assistia o mundo,
Que girava sem razão...
Eu destruí meu escudo,
Pra ver o que tinha dentro,
Com a cabeça nas nuvens,
Eu virei o vento...
Com uma personalidade de terra,
Eu virei o absurdo,
E quando eu amei,
Virei um velho tão mimado,
Me derrubei,
Não por cansaço,
Mas pra sentir o chão...
Eu virei o absurdo,
E quando eu amei,
Virei um velho tão mimado,
Me derrubei,
Não por cansaço,
Mas pra sentir o chão...
Oh, sol estival!
Oh, noite pura,
Escrevi qualquer loucura,
Mas minha alma imoral,
Interrompia minha postura,
Fez do sol, surreal
E da noite, frescura...
Oh, noite pura,
Escrevi qualquer loucura,
Mas minha alma imoral,
Interrompia minha postura,
Fez do sol, surreal
E da noite, frescura...
Oh, noite tão morta!
Oh, dia que mata!
Oh, podre beleza!
Oh, Mocidade presa,
Da beleza anulada!
Oh, pobre natureza,
Quadrada...
Oh, dia que mata!
Oh, podre beleza!
Oh, Mocidade presa,
Da beleza anulada!
Oh, pobre natureza,
Quadrada...
Oh! Tamanha paciência;
Na quadratura nasci,
Na quadratura, morri,
Vivi sem quadratura,
Dentro de um cubo...
Dentro de um cubo...
Dentro de um cubo...
Na quadratura nasci,
Na quadratura, morri,
Vivi sem quadratura,
Dentro de um cubo...
Dentro de um cubo...
Dentro de um cubo...
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