terça-feira, 13 de julho de 2010

Aranhas nas costas - Lucas Jammal

Veneno rosa...
eu era o vagabundo que queria trabalhar
agora eu sou só o vagabundo e olhe lá!

Raspa o fogo para cima...
estou cansado de tanto falar
raposa e cocegas do mar salgado
e o mundo todo libertado
para sentir aquele clima

e me pediram para ficar
para o piano eu tocar,
com uma aranha na costa eréta
e com uma moeda brilhante na palma da mão
que eu não poderia derrubar
pois que se não as crianças irão se afundar,
nadando no mar sujo do dinheiro,
com o corpo tão sujo que não da para limpar

poderozas as crianças mimadas irão se achar,
com mentiras tão fortes capazes de a si mesmo enganar,
ao dizerem que errar é divino
e perdoar é humano

Nenhum comentário:

Postar um comentário