segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Amor tristonho - Anne del Rey

Essas roupas tão com cor, 
tão sem sonho, 
esse meu rosto tristonho...
em nada vejo amor? 

E no amor, não vejo nada? 
O que sei medir? 
Depois, de tanto sentir, 
começo a chorar, desesperada...

Sou o nada que existe, 
sou o amor que desiste, 
sou a fraca ambição...

Sou o olhar derrotado, 
sou só mais um coitado, 
que perdeu seu coração...

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