Uma criança otimista estava brincando de ser poeta,
imitando um cachorro, pensou ele que não tivesse dono
e que portanto, poderia atravessar a rua, quando quiser,
sem se preocupar com a morte,
mas não, ele não atravessou
porque ainda havia um pouco de esperança no pequeno,
em suas cantigas de amor,
que escrevia ele com dor,
por acreditar no que estava escrevendo
por mais que soubesse de algo, achava ele o oposto,
e acreditava ele mais no que achava,
de tanto viver em sonhos.
Não acordem ele
ele está conversando com a lua,
como se fosse alguém pequeno,
ele está encarando o sol,
como se fosse alguém grande
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